quarta-feira, 11 de agosto de 2010
3) ENQUANTO ISSO, NO RIO DE JANEIRO... Comentário de Sílvia Araújo Motta em 29 junho 2010 às 23:04 Cont. Histórico
3) ENQUANTO ISSO, NO RIO DE JANEIRO...
Comentário de Sílvia Araújo Motta em 29 junho 2010 às 23:04
Cont. Histórico
Enquanto isso, no Rio de Janeiro e em quase todos os Estados, as seções cessaram praticamente suas atividades. Impulsionadas pelo espírito de emulação, as duas sociedades paulistas desenvolveram esforços mais notáveis que os até então na realização do programa do núcleo inicial.
Realizaram-se congressos (um internacional, em 1954, com patrocínio da Comissão do XIV CENTENÁRIO DA CIDADE de São Paulo e da UNESCO) e convenções: distribuíram-se os maiores prêmios literário do Brasil na época; deram-se cursos de literatura que chegaram a ter quase 3000 alunos cada um. Grande foi, também, o trabalho dos escritores na vigilância dos atentados à liberdade de expressão e violação dos princípios democráticos.
Desde 1942, organizaram os escritores paulistas os dois maiores congressos de intelectuais do Brasil: o nacional, de 1945, e o internacional, no mesmo ano, fizeram, ainda, quatro congressos estaduais; e tomaram parte ativa nos nacionais da Bahia, de Minas, do Rio Grande do Sul e de Goiás.
Foi salutar para a UNIFICAÇÃO DOS ESFORÇOS DOS ESCRITORES o resultado desses congressos; desenvolveu-se o espírito profissional do intelectual brasileiro, deram um novo impulso às atividades editoriais, criaram o interesse do autor e do editor pelo livro bem feito, influíram na observância de princípios éticos, evitaram muitas vezes a apropriação indébita de direitos autorais.
Em 1956 a ABDE , a SOCIEDADE PAULISTA DE ESCRITORES E O CLUBE DE POESIA galvanizaram a opinião pública fazendo realizar a Convenção para a defesa do Ibirapuera, a qual se destinava a obter a transformação desse conjunto num museu cultural. As três entidades reuniram mais de 70 agremiações artísticas e científicas e a convenção endereçou às autoridades estadual e municipal um memorial no qual se reclama uma destinação condigna para o conjunto do Ibirapuera. Interesses alheios a qualquer consideração visando ao prestígio da cultura paulista impediram todavia que, até o (aquele) momento, o Ibirapuera se constituísse no maior centro artístico, literário e científico da América Latina.
Fonte:
http://www.academialetrasbrasil.org.br/conalbhistorico.htm
Comentário de Sílvia Araújo Motta em 29 junho 2010 às 23:04
Cont. Histórico
Enquanto isso, no Rio de Janeiro e em quase todos os Estados, as seções cessaram praticamente suas atividades. Impulsionadas pelo espírito de emulação, as duas sociedades paulistas desenvolveram esforços mais notáveis que os até então na realização do programa do núcleo inicial.
Realizaram-se congressos (um internacional, em 1954, com patrocínio da Comissão do XIV CENTENÁRIO DA CIDADE de São Paulo e da UNESCO) e convenções: distribuíram-se os maiores prêmios literário do Brasil na época; deram-se cursos de literatura que chegaram a ter quase 3000 alunos cada um. Grande foi, também, o trabalho dos escritores na vigilância dos atentados à liberdade de expressão e violação dos princípios democráticos.
Desde 1942, organizaram os escritores paulistas os dois maiores congressos de intelectuais do Brasil: o nacional, de 1945, e o internacional, no mesmo ano, fizeram, ainda, quatro congressos estaduais; e tomaram parte ativa nos nacionais da Bahia, de Minas, do Rio Grande do Sul e de Goiás.
Foi salutar para a UNIFICAÇÃO DOS ESFORÇOS DOS ESCRITORES o resultado desses congressos; desenvolveu-se o espírito profissional do intelectual brasileiro, deram um novo impulso às atividades editoriais, criaram o interesse do autor e do editor pelo livro bem feito, influíram na observância de princípios éticos, evitaram muitas vezes a apropriação indébita de direitos autorais.
Em 1956 a ABDE , a SOCIEDADE PAULISTA DE ESCRITORES E O CLUBE DE POESIA galvanizaram a opinião pública fazendo realizar a Convenção para a defesa do Ibirapuera, a qual se destinava a obter a transformação desse conjunto num museu cultural. As três entidades reuniram mais de 70 agremiações artísticas e científicas e a convenção endereçou às autoridades estadual e municipal um memorial no qual se reclama uma destinação condigna para o conjunto do Ibirapuera. Interesses alheios a qualquer consideração visando ao prestígio da cultura paulista impediram todavia que, até o (aquele) momento, o Ibirapuera se constituísse no maior centro artístico, literário e científico da América Latina.
Fonte:
http://www.academialetrasbrasil.org.br/conalbhistorico.htm
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