segunda-feira, 8 de setembro de 2008

1943(E)-TROVAS (Nº 260 a 279) De Sílvia Araújo Motta, publicadas em 1998, na Coletânea “Pórtico de Sonhos” pela UBT/BH/MG/BRASIL

1943(E)-TROVAS (Nº 260 a 279) De Sílvia Araújo Motta, publicadas em 1998, na Coletânea “Pórtico de Sonhos” pela UBT/BH/MG/BRASIL, (Parte 32-E) Entrevistada: Sílvia Araújo Motta

260-Dá-me um SORRISO emprestado,
cheio de amor e esperança,
tenho um coração cansado,
que alegria não alcança.

261-Muitas TROVAS, companheiro,
são como os astros sem fim,
chegam do universo inteiro
e brilham dentro de mim.

262-Ó SENHORA APARECIDA,
que é de origem brasileira!
Abençoe a minha vida,
proteja a Nação inteira.

263-Na TRISTEZA nada faço,
só choro...e ao me sentir só,
com desânimo e cansaço,
pareço um laço sem nó.

264-Escrevo para que eu possa
desabafar a TRISTEZA.
se falar “fico na fossa”
e vou chorar, com certeza.

265-Nesta festa de alegria
só fotografo amizade.
na máquina da POESIA
revelo sinceridade.

266-Papai Noel, vem trazer
para nós FELICIDADE...
Há muito tempo o prazer
fugiu e deixou saudade.

267-Predestinado à agonia
BEETHOVEN ensurdeceu,
mas a Quinta Sinfonia
o seu destino venceu.

268-Onde está teu JURAMENTO
de sangue...que pude ver?
Arrependida, lamento,
porque te dei o meu ser?

269-Nesta força da MULHER,
sorriso, fé e fortaleza,
ela tem tudo o que quer:
paz, saúde, amor, beleza.

270-No ANIVERSÁRIO, que importa,
meio século de vida!
Já fechei a minha porta,
para a triste despedida.

271-Tento viver no TROPEÇO
de erros que se tornam prantos.
Sozinha, quase enlouqueço,
caio, sofro e me levanto.

272-Onde estará meu querido,
nesta noite de SÃO JOÃO?
Embora tenha partido,
deixou-me ainda a ilusão.

273-Entreguei tudo e não nego
para a paixão desmedida...
Meu grande amor ficou CEGO,
fiquei sem nada na vida.

274-Ver-te não é mais tormento
que outrora foi emoção,
teu DESPREZO não lamento,
operei meu coração.

275-Tua VOLTA custou tanto!
Não me cansei de esperar.
A sorte secou meu pranto
pude o amor recuperar.

276-PAPÉIS velhos eu guardei...
Tantos com tua lembrança,
mas agora eu os rasguei
em consciente vingança.

277-Toda MÃE tem seu valor
quando morre e, ao renascer,
na paz reconhece o amor,
dos filhos que fez nascer.

278-A MORTE traz recomeço!
Se as folhas caem no outono,
no entardecer, envelheço,
em busca de paz, no sono.

279-Meu FILHO! És meu lindo laço
de um grande amor sem medida,
no presente, dou-te abraços
e bênçãos por toda a vida.

http://recantodasletras.uol.com.br/autores/silviaraujomotta
http://clubedalinguaport.blogspot.com/
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=1481

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